sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quintessência



Ao aproximar-me do topo do monte Everest
Menor é a circunferência
Menos espaço para livros inúteis
Papel crepom, e discos, sobras de adolescência
Mais abandonada entre as nuvens, ainda bem, me sinto
Menos pipocas de isopor, e mais essência
Acompanham-me Jorge, Tereza, uma maquina de costura de 1989
Os pratos que invento , e minhas tentativas de poema
Abaixo de mim, toda minha quintessência
Os medos que me tornei, e à tempo chutei no precipício
E o mito covarde que me persegue, minha insegurança que soa como prepotência

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